Portal Professor Pedroso

Um aprendiz das estrelas

Luiz Alberto de Souza Pedroso

Nessas noites escuras praianas,

Muitas vezes, o céu é magnífico,

Repleto do que é dele: as estrelas,

As luzes se deslocando, a lua

E de surpresa, uma “chuva estrelar”.

Pouco sei na pratica do que há

Lá em cima, muito saber: só teórico.

Quando espio o céu noturno,

Sei bem identificar: O gigante Órion

Com suas Três Marias, também por

Simpatia, pois o gigante pertence

A mitologia grega, muito apreciada por mim.

Sinto-me muito abençoado, contemplado,

Quando o gigante está luzídio sobre o meu telhado.

Dá vontade de pedir que não vá embora, mas

Está sempre a ir… Para onde os olhos não mais o alcancem.

Quando Órion está quase saindo do céu ou já vai se escondendo,

Emerge Escorpião com sua estrela princesa,

Vermelha e todas as outras para brindar o olhar ou para reforçar

O encantar dos olhos e da mente a questionar a grandiosidade!

Está aqui e além do imaginável e tão real a fulgurar… Essa magia

Luzente imensamente distante e tão junto do olhar, de um saber

Que desperta e despertou o ser humano a buscá-las. E nos revela

T. H. Huxley, 1887: “O conhecimento é finito, o desconhecido, infinito”.

Foram os arcos do céu que nos instigaram a buscar o desconhecido, a amplidão, novos caminhos para além da vida, mas para compreender mais claramente o que é a vida ou além da mesma. Talvez estejam escondidos em nós, alguns segredos cósmicos!

Somos caminhantes embaixo das estrelas e junto a elas o desconhecido. Eis o propósito deste texto: olhar o céu, aprender o que está a brilhar, sentir o prazer de viajar as lonjuras sem sair do chão, amar o cosmo e a beleza do céu. Estar feliz por estar aqui, no planeta Terra:

Isto é uma felicidade!

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