Galileo Galilei não foi o inventor da luneta, mas foi o primeiro a apontar pro céu. Aprimorou os telescópios de lentes, fazendo-o evoluir de um aumento de 3 pra 30 vezes. Em 1609 viu e desenhou:
- detalhes das crateras da Lua,
- as fases do planeta Vênus,
- as quatro grandes luas de Júpiter,
- os anéis de Saturno,
- as manchas da superfície do Sol (provável causa de sua cegueira),
- aglomerados de estrelas e nebulosas.
Assim como Galileo foi o pioneiro do telescópio de lentes, Isaac Newton foi o grande inovador do telescópio de espelhos e lentes. Da mesma forma que Galileo não foi o inventor do refrator, Newton não foi o primeiro idealizador do refletor. Seu feito foi em 1668, quando construiu um telescópio que fizesse frente aos refratores da época. Para isso ele combinou, em um tubo de 15 cm, um espelho em formato de concha e um espelho plano com uma lente ocular.
Como escolher o melhor telescópio? Essa resposta depende da poluição luminosa no lugar onde você vai observar, a segunda é o seu objetivo. Se você mora em um apartamento no centro de uma grande cidade ou em uma fazenda, o dinheiro que você decidiu investir, o peso que você pode levantar, a sua experiência em observar o céu e o tempo que você tem para se dedicar.
A característica mais importante de qualquer telescópio é a abertura (largura). Num refrator é o diâmetro da lente principal e num refletor é a largura do espelho principal. O brilho e a definição da imagem dependem da largura e do comprimento do tubo, assim como a quantidade de vezes de ampliação depende da lente onde você olha.
É possível que, com um telescópio pequeno, você acabe observando mais coisas do que com um telescópio grande. Mesmo para telescópios de mesma abertura, alguns modelos são mais portáteis, alguns proporcionam imagens mais definidas, e outros são mais econômicos. Em todo caso, os menores aumentos são mais fáceis de usar e proporcionam as observações mais interessantes.