O Zeus grego foi promovido de um deus a um planeta gigante gasoso com a invenção dos telescópios. Sua proteção é real e pode ser observada toda vez que ele desvia asteroides e cometas de uma possível rota de colisão com a Terra. Devido a sua grande atração, Júpiter funciona como um escudo espacial.
A gravidade jupteriana é quase três vezes maior que a terrestre. Se fosse possível caminhar em sua superfície, a força que precisaríamos fazer para manter o nosso próprio corpo de pé seria equivalente àquela necessária para manter duas pessoas nos braços aqui neste planeta.
São inegáveis as evidências de que Júpiter nos protege de colisões com grandes objetos. Duas décadas atrás, astrônomos acompanharam em tempo real, através de telescópios, a queda de um grande cometa naquele planeta. A energia do impacto foi maior do que a soma de todas as bombas atômicas existentes naquela época. Caso tivesse seguido seu caminho poderia ter provocado algo semelhante ao que varreu os dinossauros, 65 milhões de anos atrás.
Júpiter curva o espaço ao seu redor, desviando na sua direção a trajetória de qualquer corpo celeste que esteja em seu caminho. Desse jeito ele capturou mais de sessenta luas – quatro delas semelhantes à nossa. Não fosse por esse guarda-costas do sistema solar, talvez não tivéssemos sobrevivido a 1994!
Quase meio milênio após a invenção dos primeiros telescópios, ainda pode-se encontrar um vasto material sobre os supostos poderes afetivos dessa bola gigante de gás na vida íntima das pessoas. Há quem invista mais em astrólogos que em professores. O fascínio por seu brilho no céu levou os humanos antigos a imaginarem histórias dignas de encher tanto salas de cinema até salas de charlatães. Por outro lado tornam-se cada vez mais evidentes as influencias reais desse astro em nossas vidas, do real ao imaginário!