Núcleo Professor André Lau da Costa

A Nave Terra

Você aceitaria a chance de embarcar em uma nave espacial? Caso sim, ao ser informado que sua velocidade ultrapassará cem mil quilômetros por hora, manteria sua decisão? Além disso, essa nave estaria sujeita a intensas rajadas de vento solar, chuvas de meteoros e colisões com asteroides e cometas. Achou essa missão perigosa? Pois saiba que você já embarcou nela exatamente no dia em que nasceu: essa nave é o planeta Terra!

Apesar de enfrentar muitas ameaças reais em sua viagem pelo céu, essa nave planetária possui algumas características que ajudam a manter a sua integridade e de seus passageiros. Uma área permeada por uma energia invisível que sai pelos dois polos e se estende pelo espaço ao redor da Terra, feita de eletricidade e magnetismo, freia as radiações nocivas vindas do espaço e reduz seus efeitos sobre nós.

Outra característica favorável dessa nave é uma película feita de vários gases, chamada atmosfera. Popularmente conhecidos como “estrelas cadentes”, os meteoros são queimados devido ao atrito produzido pelas inúmeras colisões com as moléculas desses gases, o que aquece estes corpos celestes durante sua entrada atmosférica. Caindo a milhares de quilômetros por hora, atingem milhares de graus Celsius de temperatura e acabam queimando, se não totalmente, ao menos uma boa parte.

Imagem retirada de: https://apod.nasa.gov/apod/ap090909.html

Durante milhares de anos, a maioria das pessoas pensou que a Terra estivesse parada no Universo, bem no centro de tudo. Apesar de algumas pessoas ainda pensarem dessa maneira, seja por teimosia ou desinformação, já é consenso entre os cientistas o fato de que não somos o centro de nada e tampouco estamos parados em relação a qualquer coisa. Presos a essa nave planetária, orbitamos a estrela Sol, que arrasta todo o sistema solar em seu passeio pela galáxia Via-Láctea. Gostando ou não, somos todos astronautas por natureza!

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